No último domingo (15), o jornalista italiano Nico Schira revelou que o Hellas Verona, da Itália, demonstrou interesse em contar com Matías Arezo, atacante do Grêmio, por empréstimo, com opção de compra.
A diretoria gremista vê com bons olhos uma transferência que traga retorno financeiro imediato, o que ajudaria nas metas de arrecadação com vendas na temporada. O fato é que, pelo que vem apresentando, a tendência é que o Tricolor não recupere o valor investido pelo atacante, que é de 3 milhões de dólares.
Além da falta de espaço, o jogador também esbarra em um problema atual do Tricolor, que é o número elevado de jogadores estrangeiros no elenco. Hoje, o Tricolor conta com 11 atletas de fora do Brasil: além de Arezo, estão na lista:
- Kannemann
- Villasanti
- Cuéllar
- Cristaldo
- Monsalve
- Cristian Olivera
- Pavon
- Amuzu
- Aravena
- Braithwaite
- Carballo (pode retornar de empréstimo)
Como a CBF permite a inscrição de no máximo nove estrangeiros por jogo, a diretoria começa a enxugar as opções para equilibrar o grupo. Esse, inclusive, é um dos motivos para os reforços procurados pelo clube no mercado sejam brasileiros.
A chegada de Mano Menezes e Luiz Felipe Scolari à comissão técnica também trouxe uma mudança da gestão de grupo, onde se vê a necessidade de jogadores brasileiros para equilibrar as nacionalidades dos atletas do elenco atual.
Com essa nova filosofia, Arezo acabou perdendo espaço. Nos últimos jogos do Brasileirão, contra Juventude e Corinthians, foi André Henrique quem apareceu no banco como opção ofensiva. Contratado em julho de 2023 junto ao Granada, da Espanha, Arezo custou aos cofres gremistas cerca de 3 milhões de dólares (em torno de R$ 18 milhões na época).
Desde então, entrou em campo 35 vezes e marcou seis gols — todos em 2024. Aos 22 anos, o atacante tem contrato com o Grêmio até dezembro de 2028.