O presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, revelou detalhes da vontade de Arezo em deixar o Grêmio para atuar no clube uruguaio, onde viveu uma das suas melhores temporadas na carreira. O clube do Uruguai tem uma proposta oficial para tirar o jogador do Tricolor.
Em entrevista à rádio El Espectador Deportes, do Uruguai, o presidente do Peñarol revelou que nunca viu alguém fazer o que Arezo está fazendo para defender o clube uruguaio. Segundo ele, as conversas entre jogador e presidente do clube estão acontecendo duas vezes por dia.
"É bom que os torcedores do Peñarol saibam, mas nunca vi alguém fazer o que Mati está fazendo para vir agora. Nunca aconteceu de uma pessoa acordar às 7h30min da manhã e tentar vir. Estamos falando duas vezes por dia. Sempre tivemos essa relação com Mati e agora estamos empurrando para que venha", revelou.
A proposta do Peñarol por Arezo é de empréstimo por seis meses, pagando 300 mil dólares (R$ 1,6 milhão) ao Tricolor e arcando com a totalidade dos salários do atleta. Internamente, o Grêmio não gostaria de liberar Arezo por empréstimo.
"Este é um lugar (Peñarol) que ele foi protagonista, que se sentiu querido e que jogou. Tinha 22 anos e parece que fazia 10 anos que estava aqui. No Granada e no Grêmio não deu, então também é entendível. O amor que Mati sente pelo clube, a vontade de vir jogar a Copa (Libertadores) e a sensação do que está fazendo nestes dias, mesmo que não aconteça sua vinda, em cinco anos, eu realmente nunca vi um jogador lutar por sua saída. Ele entendeu que necessita jogar, se sentir protagonista e que a única vez que chegou à seleção foi através do Peñarol. Então, com lógica, me disse: 'se no Grêmio não tenho minutos, é capaz de no Peñarol voltar a ter e, com 22 anos, voltar à seleção'", finalizou.